23.3.09

A cura para os Males do Amor por Robert Smith



Ultimamente a imprensa tem idolatrado um cara que merecia isso há bem mais tempo.

Trata-se de Robert Smith ou o fundador, líder e “visual” da banda inglesa The Cure.



Tem se dito que a banda é, ou foi uma das mais influentes do Rock Pop.

O que posso dizer do Cure? Foi com eles que comecei a gostar de Rock alternativo (Sim! O Cure era alternativo no incio, pelo menos pro Brasil) e principalmente da música alternativa ao descartável do rádio, mesmo sendo o The Cure uma banda com grandes hits radiofônicos. 

Nos anos 80 não tínhamos as facilidades dessa atual era “internetica”. Era muito complicado ouvir e conhecer bandas muito bacanas e não esqueço o dia que vi o clip de “Inbetween Days”, clip que me deixou perplexo, na TV num Sábado a tarde. Além do visual do vídeo, a música também era muito bacana. 

Mas Robert Smith era um ponto a favor, um diferencial da banda. Seu visual quase que único e sua voz chorosa foram fundamentais para o sucesso da banda. Me chamaram muito a atenção e o conjuto como um todo fizeram de mim naquele momento um fâ definitivo.

Daí em diante começa o trabalho de garimpo, afinal até ali não havia nada da banda lançado no Brasilm principalmente por aqui. The Head on the Door era o disco que continha a faixa “In Between Days” e traria ainda “Close to Me” que também cairia no gosto popular, mas só pouco depois da coletânea Standing on a beach sair por aqui. 

O The Cure naquele momento estava conquistando o mundo inteiro, mas na Inglaterra a banda completava quase uma década e já tinha vários discos lançado e já havia passado por várias formações. Standing on a Beach foi uma prefeita amostra do trabalho da banda. Mostrou que a banda tinha potencial desde o inicio, pois “Boys Don´t Cry” um dos primeiros compactos da banda ficou muito conhecida e é uma das mais lembradas da banda até hoje. Tanto que a Banda regravou a música e a lançou como single logo após a coletânea. Quem comprou a versão cassete (Cassetes eram horríveis e tinha qualidade muito, muito pior que mp3s de 128k, sem contar a praticidade) teve todos os lados b dos singles da coletânea, isso é, pode conferir a faceta mais alternativa do Cure. Esse material ficou inédito em formato digital até o lançamento da Box Join the Dots em 2004.

Vale lembrar que grande parte dos discos da banda nunca foi lançada no Brasil e alguns que foram editados aqui estão atualmente fora de catalogo. Grandes discos como Boys Don´t Cry ( a versão internacional de Three Imaginary Boys, primeiro da banda), Seventeen Seconds, Faith e Pornography (um dos mais obscuros da banda junto com The Top).

O The Cure já esteve no Brasil algumas vezes e lançou grandes álbuns depois de Standing on a Beach como Kiss Me Kiss Me Kiss me!!! (que continha o clássico “Just Like Heaven”, Disintegration e Bloodflowers. Esses dois ultimos junto com Pornography podem ser ouvidos na integra ao vivo no DVD Trilogy.

A banda continua na ativa até hoje com Mr. Smith na linha de frente e lançando grandes músicas. Robert Smith tem a língua afiada e sua última declaração gerou polemica: Smith esculhambou o Radiohead e sua filosofia de venda por meio de leilão na Internet.

Meio mundo apoiou e claro, meio mundo não gostou.

A declaração vinda de um dos respeitados nomes do Rock deu o que falar.

Longa vida ao The Cure!  

1 comment:

Crystal said...

Otimo post!
Eu tambem acho que o The Cure merece tudo e mais pouco, pois os adoro!!
Virei sempre fazer uma visita!