From Piauí with love...

** O Youtube é um site que hospeda vídeos e está fazendo a festa de milhões de desconhecidos e celebridades de verdades nesse nosso mundo virtual.

Mas não dá pra negar que as bizarrices é que fazem realmente essa festa. Principalmente a de quem procura diversão na net.

Uma das vantagens desse novo meio de propagação visual é que realmente qualquer um tem sua vaga ao grande sol das bizarrices mundiais em formato de vídeos. E como há atualmente uma grande escassez de criatividade no mundo, aliás, no país todo e até em grande aqui na nossa região particularmente, as atrações de gosto duvidoso tem alcançado grande destaque no You tube (www.youtube.com).

Para nossa decepção (dos amantes da boa música), um dos destaques mencionados em um grande portal de audiência nacional tem sido de uma garota do Piauí que tem conseguido piorar com clips bem, diríamos, “trash”, o que na sua forma original já eram bem ruins.  

O "fenômeno" local chama-se Stefhany e ganhou notoriedade depois que foi citada numa matéria do portal do conglomerado de comunicação do “Seu” Roberto Marinho.

Uma das atrocidades da moça foi destruir a musica “Juliet” de Robin Gibb. Tanto na letra “sem noção” como no vídeo “trash”, que vai fazer fâs do cantor lembrar da cantora quando ouvirem a música original. E não Pará por ai. Outras canções do mundo Pop também são massacradas sem perdão. 

Essa prática muito comum no meio dos “forrozeiros modernos” que, sem nenhuma criatividade, se apropriam de melodias já conhecidas, mas abandonam qualquer semelhança em relação às letras.

Não se pode dizer que a “Juliet” original era um clássico, mas não era assim, um “Anjo”. 

Outra vitima do massacre foi Vanessa Carlton que teve sua “A Thousand Miles” tranfigurada em “Eu sou Stefhany”. Sem maiores comentários. Na realidade a Vanessa até que merecia um pouco esse castigo, diferente de outros artistas que sofrem nas versões bregas da cantora de Inhuma.

A música de Stefhany é brega e tem todos os clichês do estilo (vocal, guitarrinha e a indefectível vinheta que repete o nome do artista para os desavisados de plantão). Na falta de algo melhor no nosso cenário, Stefhany vai se destacando e ganhando as paginas dos jornais e portais locais com “merecido” destaque, afinal, a moça tem grande visitação no Youtube. Uma média de 15.000 visualizações (se tiver algum com mais me informem pois não tive paciência e estomago para ver tudo).

Veja e ouça um dos massacres da cantora.

Pelo menos numa coisa a cantora foi certeira. Partiu direto pro nicho de DVDs (piratas,é claro) já que as massas não consomem mais CDs físicos. E como a maioria dos bares da cidades está munido de um DVD player, um TV de 29 e uma caixa amplificada, a cantora teria sucesso garantido. Mas o sucesso veio mesmo foi via internet.  

Isso é que é realidade virtual. Mas nas palavras da própria cantora em jornal local: “Falem mal, mas falem de mim...”