Pensei em Martin Gore ou Vince Clarke, os que tenho maior estima. Mas a surpresa acabou no momento em que anunciaram ANDY FLETCHER.
Realmente não era mentira que ele é fundador da banda, mas é o mais apagado (Gahan e Wilder entraram depois).
Me lembrei que tinha lido em algum lugar que ele ia tocar no Brasil, como DJ!
(Cartaz da apresentação na Bulgária)
Surpreendentemente a Globo mostrou a festa (80 lascas por cabeça) que ao que tudo indica foi muito bacana mas não estava lotada. Mostrou Fletcher comandando as pick-ups e fez até uma entrevista.
A matéria ficou melhor quando veio a tona a clássica briga DJs X Músicos.
“Todo DJ quer ser músico. E todo músico quer ser DJ” disse Fletcher.
Um DJ não é um músico e nunca será, a não ser que estude música. Mas como ficam a enorme massa de gente que toca e até compõe sem saber identificar um nota numa partitura?
A questão é polêmica.
Um DJ entrevistado pela emissora defendeu muito que fracamente os DJs, alegando ser uma arte...
É. Pode até ser...Mas hoje com toda tecnologia e parafernália a disposição de todos, qualquer um pode ser DJ. E musico também. Sempre defendi o repertório e o conhecimento como arma para DJs, ponto a favor. Ser eclético também é muito interessante. Mas o melhor mesmo é tocar o que a pista ou audiência quer ouvir e dançar. Essa é a arte do DJ.
Músicos, dispensam apresentações. Sem eles não existiriam DJs.
Recomendo além do DM que se façam ouvidos discos de uma banda produzida por Fletcher chamada CLIENT. Faz electro e formado por 2 gatas. Quer o que mais?
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